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Escola mirim lança cartilha antirracista com foco em história e cultura afro-brasileira

Sonho do Beija-Flor Lança Cartilha Antirracista: Educação e Samba de Mãos Dadas!

A escola de samba mirim Sonho do Beija-Flor, conhecida por sua tradição e inovação, acaba de dar um passo gigantesco na promoção da cidadania e do respeito. Foi lançada sua primeira Cartilha de Educação Antirracista, um material didático pioneiro que promete transformar a forma como crianças e jovens entendem a história e a cultura afro-brasileira.

Disponível em versões física e digital, a iniciativa é fruto de um trabalho dedicado do Departamento Pedagógico da escola, sob a batuta da diretora Fátima Theodoro. A inspiração para esse projeto veio diretamente do aclamado enredo de 2022, "Empretecer o Pensamento é Ouvir a Voz da Beija-Flor", que não só encantou na avenida, mas também impulsionou Selminha Sorriso, presidente da escola mirim, a se tornar uma ativista ainda mais engajada na luta antirracista.

Samba como Ferramenta de Transformação Social

O grande diferencial desta cartilha é a abordagem da educação antirracista a partir do lugar de fala autêntico da escola de samba. O projeto ambicioso inclui a distribuição de exemplares que detalham a Lei 10.639/2003 – que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena –, mergulham na rica trajetória da Beija-Flor de Nilópolis e promovem o letramento racial, valorizando a inestimável cultura afro-brasileira.

As crianças terão a oportunidade de conhecer de perto figuras lendárias que construíram a grandiosidade da azul e branca de Nilópolis. Nomes como Joãosinho Trinta, Mestre Laíla, Neguinho da Beija-Flor, Cabana, Tia Nadir, Juju Maravilha, Élcio PV, Pinah e Marlene Sennas são apenas alguns dos mestres e lideranças que terão suas histórias contadas, reforçando o orgulho e a identidade de cada um.

Parcerias e o Grito de Selminha Sorriso

Para garantir que a mensagem alcance o maior número de corações e mentes, as atividades da cartilha contarão com o apoio de professores da rede pública municipal de Nilópolis, além de uma equipe de educadores voluntários, reforçando o caráter comunitário e coletivo que é a alma do samba.

Selminha Sorriso, com a paixão que lhe é peculiar, sintetiza a essência do projeto: "Não basta encantar na avenida. É preciso saber de onde viemos, a hierarquia do samba, respeitando e agradecendo a todos que chegaram primeiro. Eles precisam se orgulhar por fazer parte desse território e da nossa cultura de resistência cultural". É um convite à reflexão e ao empoderamento através da história e da arte.

Quem está por trás: A Equipe Pedagógica

A elaboração deste material valioso ficou a cargo de um time de peso do Departamento Pedagógico, composto por:

Com uma linguagem clara, acessível e repleta de atividades práticas, esta cartilha convida crianças, jovens e toda a comunidade a refletirem sobre o racismo e a importância vital de valorizar a ancestralidade. É o samba se reafirmando como uma poderosa ferramenta de resistência, educação e cidadania, mostrando que a folia pode e deve ser um palco para a transformação social.

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