Revolução no Acesso: Proposta pode agitar o Carnaval do Rio!
Uma proposta audaciosa está movimentando os bastidores do Carnaval carioca, prometendo redefinir o caminho para a elite das escolas de samba. O deputado estadual Dionísio Lins (Progressistas) defende uma mudança significativa no regulamento dos desfiles, que poderá ver até três agremiações ascendendo ao Grupo Especial anualmente.
O que muda com a nova proposta?
Atualmente, apenas uma escola da Série Ouro conquista a tão sonhada vaga no Grupo Especial, e apenas uma é rebaixada. A ideia de Dionísio Lins é triplicar essa chance, permitindo que três escolas de samba da Série Ouro subam para o Grupo Especial a cada ano. A mesma lógica seria aplicada à Série Prata, que também veria três de suas agremiações promovidas para a Série Ouro.
Por que essa mudança?
Segundo o deputado, o objetivo é criar uma "democracia mais abrangente na área do samba". Ele critica o modelo atual, que rebaixa apenas uma escola do Grupo Especial, argumentando que isso dificulta a vida de "escolas renomadas que se preparam e não conseguem lograr êxito". A proposta visa injetar mais dinamismo e oportunidades para as agremiações que buscam seu lugar ao sol na Marquês de Sapucaí.
Como funcionaria a transição?
A implementação da proposta de Lins prevê um período de adaptação:
- No primeiro ano, apenas uma escola seria rebaixada do Grupo Especial.
- Com a subida de três escolas da Série Ouro, o Grupo Especial passaria a ter 14 agremiações.
- A partir do desfile de 2027, o regulamento se estabilizaria com o rebaixamento de três escolas do Grupo Especial, criando um fluxo mais intenso e competitivo.
Apoio político e viabilidade: O que dizem as autoridades?
Dionísio Lins assegura que a proposta já conta com respaldo de importantes esferas do poder público. Ele afirmou ter o "sim" do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e do governador Cláudio Castro. O deputado também mencionou ter buscado apoio do presidente Lula, através do ex-presidente da Alerj, André Ceciliano, e que a receptividade foi positiva.
Questões logísticas, como a disponibilidade de barracões na Cidade do Samba para as novas escolas do Grupo Especial, também foram abordadas. Lins sugeriu que a LIESA dispõe de dois barracões sem uso que poderiam abrigar essas agremiações, embora o texto original aponte que esses espaços já estão sendo utilizados por 12 escolas. Ele acredita que, com a nova dinâmica de promoção e rebaixamento, o espaço será otimizado.
A bola está com a LIESA!
Com o apoio político e financeiro supostamente garantido, a decisão final estaria nas mãos da diretoria da LIESA, e mais especificamente, do seu presidente, Gabriel David. "Não falta nada a não ser o Gabriel David definir e colocar três escolas para a Liga Especial", enfatizou Dionísio Lins. O parlamentar acredita que a mudança trará benefícios para o público, com um espetáculo ainda mais vibrante, e para o turismo, com um consequente aumento na arrecadação. Escolas como União da Ilha, Império e Estácio de Sá são citadas como potenciais beneficiárias dessa nova era do acesso.
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