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Mangueira recebe artistas indígenas para enredo de 2026

Mangueira e a Força da Ancestralidade: Artistas Indígenas do Oiapoque Imprimem sua Marca no Carnaval 2026

A Estação Primeira de Mangueira, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro, abriu suas portas para uma imersão cultural sem precedentes. Nesta semana, o barracão da Verde e Rosa recebeu o Coletivo Waçá Wara, um grupo vibrante de artistas indígenas do Oiapoque, marcando um encontro que promete enriquecer o Carnaval 2026 com a autenticidade e a profundidade da ancestralidade.

Um Encontro de Culturas e Saberes no Coração do Samba

Durante três dias intensos, talentos em artes visuais, teatro, audiovisual, dança e música se uniram em uma troca cultural que celebra a arte indígena e suas raízes. Este intercâmbio não é apenas um evento, mas um pilar fundamental na construção do próximo desfile da Mangueira, que busca honrar as tradições afro-indígenas da Amazônia Negra.

O Enredo de 2026: Mestre Sacaca e o Turé

O Carnaval 2026 da Mangueira mergulhará na história de Mestre Sacaca e nas ricas tradições da Amazônia Negra. A narrativa do desfile terá um ponto de partida especial: o Turé, um ritual indígena ancestral realizado no Oiapoque, berço do Coletivo Waçá Wara. Essa conexão direta é crucial, pois foi com os povos originários que o "Doutor da Floresta" trocou conhecimentos sobre a medicina ancestral, um tema central que a escola pretende levar para a Marquês de Sapucaí com total respeito e representatividade.

O carnavalesco da Mangueira, Sidnei França, ressaltou a importância do intercâmbio: "O objetivo deste intercâmbio entre os artistas do barracão da Mangueira e os do coletivo Waçá Wara é o pleno respeito às singularidades percebidas na imersão da nossa equipe no Oiapoque e à produção visual em andamento na Cidade do Samba para o desfile de Fevereiro, gerando pertinência, adequação e referencial identitário no cortejo que estamos preparando para a verde e rosa!".

A Voz dos Artistas Indígenas no Maior Espetáculo da Terra

A Secretária de Cultura do Amapá, Clicia Di Miceli, destacou a reciprocidade da parceria, vendo na imersão uma oportunidade para os artistas indígenas levarem a pluralidade e diversidade de suas culturas ao mundo. "Nossos artistas indígenas estão lá, com os barracões abertos, para imprimir seu olhar, sua arte singular e sua marca nas alegorias contribuindo para o desfile que será apresentado na Marquês de Sapucaí", afirmou.

Davi Marworno, um dos artistas do coletivo, expressou a expectativa e o propósito da visita: "Viemos para ver e entender o que está sendo feito. Mas também para trazer nossa visão de mundo, nossa vivência como indígenas e como coletivo de artistas".

Conheça o Coletivo Waçá Wara: Guardiões da Cultura

O Coletivo Waçá Wara é um grupo multifacetado que se dedica a valorizar e fortalecer as culturas indígenas por meio da arte. Seus principais objetivos incluem:

As expressões artísticas do coletivo são diversas, misturando o tradicional com o contemporâneo, abrangendo desde pintura corporal e em telas até dança, performance, artesanato e grafismos. Com um histórico de participações em importantes eventos e exposições, o Waçá Wara agora deixa sua marca no universo do samba, enriquecendo o Carnaval com sua visão única e ancestral.

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