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Milton Cunha emociona ao celebrar ancestralidade na Corte do Carnaval 2026

Milton Cunha revoluciona a Corte do Carnaval 2026 com homenagens emocionantes!

Prepare-se para uma edição da Corte do Carnaval do Rio de Janeiro como você nunca viu! O renomado comentarista Milton Cunha está à frente de uma iniciativa que promete transformar as eliminatórias de 2026 em um palco de memória, celebração e muita emoção. A proposta? Homenagear figuras icônicas que moldaram o samba e a folia, resgatando a ancestralidade que pulsa no coração da festa.

A semente da emoção: perdas e o resgate da ancestralidade

A ideia, segundo Milton, nasceu de um período de profunda reflexão e dor. Após vivenciar grandes perdas no mundo do samba e da cultura popular, como as de Preta Gil, Rosa Magalhães e Márcia Lage, o comentarista sentiu a necessidade de transformar a saudade em um tributo vibrante. "Propus uma celebração da ancestralidade", revelou, buscando honrar aqueles que pavimentaram o caminho para o carnaval que conhecemos hoje.

Um novo olhar: a Corte conectada às raízes do samba

Milton Cunha, que já havia coordenado a última noite do evento no ano anterior, percebeu a urgência de reconectar a Corte do Carnaval com a verdadeira essência da festa. Longe da ostentação, a proposta é valorizar quem "vive e faz a festa de dentro", ou seja, os talentos e a dedicação das comunidades carnavalescas. "Antes eu sentia vergonha, porque parecia desconectado do universo do desfile. Agora, com esse novo olhar, sinto orgulho. A Corte é o desfile. Eles nasceram e foram criados nesse contexto", afirmou, destacando a importância da dedicação e do esforço de quem vem das comunidades.

Lygia Santos: a ancestralidade em destaque na primeira homenagem

E para dar o pontapé inicial nessa jornada de reverência, a primeira homenageada, no dia 9 de novembro, foi ninguém menos que Lygia Santos. Filha de Donga, o lendário compositor de "Pelo Telefone" (considerado o primeiro samba gravado no Brasil), Lygia foi uma sambista marcante das décadas de 1970 e 1980, cofundadora do icônico Clube do Samba ao lado de nomes como Clara Nunes, Martinho da Vila e João Nogueira.

A escolha de Lygia é carregada de simbolismo para Milton Cunha. "Que honra! Começar com uma mulher negra que faleceu aos 90 anos é uma forma de demonstrar que a negritude é intelectual, estudiosa e pesquisadora", pontuou. Lygia, professora e herdeira de um legado musical inestimável, trouxe uma poderosa ancestralidade para o palco da expressão carnavalesca, um gesto que Milton descreveu como "muito bonito".

Mais que emoção: um legado educativo e cultural para o Carnaval

Para Milton, o novo formato vai muito além da simples emoção. Ele se estabelece como um valioso instrumento de aprendizado e consciência, especialmente para as novas gerações. As homenagens se tornam uma oportunidade única de abordar a rica cultura negra africana, conectando o passado ao presente e garantindo que a história do samba seja contada e valorizada.

"Embora a tristeza se faça presente, há também raízes e história. É uma celebração", concluiu Milton. "Utilizar o concurso para abordar a cultura negra africana e compartilhar isso com a juventude é de extrema importância. É como se disséssemos: ‘Seu pai, seu avô, seu bisavô, todos estão aqui celebrando esses sambistas’".

Com essa visão, Milton Cunha redefine o papel da Corte do Carnaval, transformando-a em um vibrante palco de memória, respeito e reafirmação da força da ancestralidade que pulsa em cada batida do samba carioca.

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