De sambista a senador? Neguinho da Beija-Flor pode ser a aposta do PT para 2026!
O cenário político fluminense promete um enredo de reviravoltas para as eleições de 2026. Uma das notícias que mais agita os bastidores é a possibilidade de uma candidatura inusitada e com forte apelo popular ao Senado: ninguém menos que Neguinho da Beija-Flor, o eterno intérprete que recentemente se despediu da Sapucaí após cinco décadas de brilho. O Partido dos Trabalhadores (PT) no Rio de Janeiro está de olho no carisma do ícone do Carnaval para uma jogada estratégica.
A estratégia do PT: Popularidade em primeiro lugar
A ideia de lançar Neguinho da Beija-Flor não é um mero boato. Washington Quaquá, vice-presidente nacional do PT e prefeito de Maricá, e seu filho, Diego Zeidan, presidente do diretório estadual, estão à frente dessa articulação. O plano é promover um evento de filiação para o cantor nas próximas semanas. Atualmente, Neguinho é filiado ao Partido Liberal (PL) desde 2013, antes mesmo de a sigla se tornar a principal base do bolsonarismo.
A aposta do PT é clara: capitalizar a imensa popularidade de Neguinho. Diego Zeidan, em entrevista, destacou que o intérprete é "um cara extremamente popular, que fura a bolha da esquerda e dialoga diretamente com o povo". A visão é que um candidato com essa capacidade de comunicação ampla pode ser a chave para "derrotar o bolsonarismo no estado", alcançando eleitores de diferentes espectros. A inspiração vem do sucesso de Romário, que em 2022 conseguiu se reeleger ao Senado com um forte engajamento popular, mostrando o poder do reconhecimento público na política.
Benedita da Silva: A outra forte candidata na disputa interna
Apesar do entusiasmo com Neguinho, a possível candidatura do sambista não é a única opção na mesa do PT. Um outro grupo dentro do partido defende o nome da deputada federal Benedita da Silva, uma figura política com vasta experiência e grande representatividade. Benedita já sinalizou seu desejo de disputar o que seria sua última eleição e tem intensificado suas viagens por diversas cidades fluminenses. Ela conta com o apoio de nomes de peso no cenário político, como Marcelo Freixo (presidente da Embratur), Anielle Franco (ministra da Igualdade Racial), Lindbergh Farias (líder do PT na Câmara) e Tainá de Paula (secretária do Meio Ambiente do Rio).
Essa dualidade de perfis – o ícone popular versus a política experiente – reflete um debate estratégico no PT sobre qual caminho seguir para as eleições de 2026. Independentemente da escolha, o que se desenha é uma corrida eleitoral vibrante e imprevisível, com o Rio de Janeiro no centro das atenções.
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