Fábio Pavão busca reeleição na Portela: Um papo com o candidato
Fábio Pavão, atual presidente da Portela, busca a reeleição em maio, com Luis Carlos Magalhães como vice. Em entrevista ao CARNAVALESCO, ele defendeu sua gestão e apresentou seus planos para um segundo mandato.
Motivos para a candidatura:
Pavão justifica sua candidatura pela continuidade de uma gestão que, segundo ele, trouxe avanços para a escola. Ele destaca três pontos principais:
- Compromisso com a gestão democrática: Afirma que seus adversários não demonstram o mesmo compromisso com uma gestão democrática.
- Avanços em resultados e colocações: Ressalta o campeonato conquistado em 2017 e a necessidade de avançar a partir deste ponto, corrigindo problemas pontuais, em vez de começar do zero.
- Gestão financeira responsável: Defende uma gestão financeira austera e responsável, pensando no presente e no futuro da agremiação.
A escolha de Luis Carlos Magalhães como vice:
A escolha de Luis Carlos Magalhães como vice se deu pela sua reputação de honestidade, integridade e compromisso com a democracia, além da sua experiência e capacidade conciliadora, fundamental para superar desafios.
A polêmica sobre a presidência de honra:
Um ponto crucial da entrevista foi a discussão sobre a presidência de honra, ocupada atualmente por Tia Surica. Pavão argumenta que o cargo é puramente simbólico e não deve ser parte do processo eleitoral. Ele critica a instrumentalização do cargo por outras chapas, afirmando que a Surica já representa a instituição e que esse debate distorce o significado do posto. Ele destaca que a escolha da presidente de honra deve ser um ato institucional, não político-eleitoral.
Planos para um segundo mandato:
Pavão afirma que o principal objetivo é conquistar o título, corrigindo os problemas dos últimos anos, principalmente em alegorias e comissão de frente. Ele também destaca a importância de:
- Boa governança: Avançar em práticas de boa governança, como o pioneirismo em questões ambientais e compliance, para atrair novos investidores.
- Ampliação das fontes de receita: Continuar a ampliar as receitas da quadra e de patrocínios, mantendo a responsabilidade fiscal.
- Redução da dívida: Seguir reduzindo a dívida da escola, que atualmente está na casa dos 6,2 milhões, sem comprometer a competitividade dos desfiles.
A divisão na escola e a busca pela união:
Pavão reconhece a divisão na escola causada pela eleição com três chapas, mas atribui a situação à formação de uma chapa que ele considera fascista, com um discurso que promove a exclusão e a vingança, em oposição à sua proposta de inclusão e democracia.
Promessas aos portelenses:
Pavão promete manter a Portela como uma escola democrática, com liberdade de expressão para os sócios. Ele também se compromete a avançar no desempenho da escola, buscando o campeonato, focando nos quesitos críticos e sem fazer promessas vazias, mas sim, dando continuidade a um trabalho que já demonstra resultados positivos.
Conclusão:
A entrevista de Fábio Pavão revela uma estratégia política focada na continuidade de um trabalho que, segundo ele, já trouxe resultados positivos para a Portela. A polêmica sobre a presidência de honra e a crítica às outras chapas demonstram a polarização do cenário eleitoral na escola.