Erika Hilton celebra representatividade em homenagem da Tuiuti a Xica Manicongo no Carnaval

Erika Hilton exalta enredo da Tuiuti sobre Xica Manicongo e celebra representatividade na Sapucaí

A deputada federal Erika Hilton (PSOL) marcou presença na festa de apresentação do samba-enredo da Paraíso do Tuiuti para o Carnaval 2025 e não conteve a emoção. A parlamentar caiu no samba ao lado da rainha de bateria Mayara Lima e discursou sobre a importância de se ter uma travesti negra como enredo no palco mais famoso do Brasil.

Para Erika, a homenagem à Xica Manicongo, considerada a primeira travesti negra do Brasil, é um passo importante na luta por dignidade e respeito à comunidade trans e travesti, especialmente em um país que ainda lidera as estatísticas de violência contra esse grupo.

"Um lugar de dignidade"

“Eu sinto que nós estamos construindo cada vez mais um lugar de dignidade, de respeito às pessoas trans e travestis nesse país", declarou Erika, reconhecendo que ainda há um longo caminho a ser percorrido no combate à violência e discriminação.

A deputada se emocionou com o samba-enredo, que considera potente e transformador por levar à avenida a história de luta e resistência de Xica Manicongo e de tantas outras mulheres trans e travestis vítimas da violência e do preconceito.

O legado de Xica Manicongo

Erika Hilton ressaltou a importância de resgatar a memória de Xica Manicongo, uma mulher negra escravizada que desafiou as normas de gênero da época e foi brutalmente assassinada por isso. "A história de Xica Manicongo é uma história triste, mas é uma história que nos dá força, é uma história que nos empodera", afirmou a deputada.

Para Erika, o desfile da Tuiuti será um marco na história do Carnaval, levando uma mensagem de visibilidade e representatividade para todo o país. "Só de estar aqui na festa da apresentação do samba hoje, por exemplo, eu já me senti muito agraciada e honrada de poder fazer parte dessa noite", concluiu.

A Paraíso do Tuiuti promete levar para a Sapucaí em 2025 um desfile emocionante e crítico, celebrando a vida e a memória de Xica Manicongo e amplificando a luta da comunidade trans e travesti por um Brasil mais justo e igualitário.

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