Milton Cunha renova concurso da Corte do Carnaval 2026 com foco em ancestralidade e representatividade
Milton Cunha revoluciona a Corte do Carnaval 2026 com foco na ancestralidade e no samba de verdade
Prepare-se para uma Corte do Carnaval como você nunca viu! O renomado comentarista e diretor artístico Milton Cunha está à frente da seleção para 2026 com uma proposta que promete resgatar a alma e a história da folia carioca. Esqueça apenas a beleza física; a palavra de ordem agora é pertencimento, carisma e muito samba no pé!
Um Olhar para o Passado, Olhando para o Futuro
Com a missão de dar uma "arrumada de cunho artístico" no concurso, Milton Cunha foi convocado com antecedência para implementar sua visão. Diferente do ano anterior, quando participou apenas da final, agora ele tem tempo para moldar o evento. O pilar dessa nova fase? A ancestralidade. Cada noite do evento será uma emocionante homenagem a grandes mestres que construíram a linguagem e o legado do nosso carnaval, uma forma de dizer que a realeza do samba vem de uma longa e rica história.
Galeria de Ícones: Quem Será Homenageado?
A lista de personalidades que serão celebradas é de peso. Nomes como Lygia Santos, Maria Augusta, Rosa Magalhães, Arlindo e Bira terão seu legado relembrado. Uma noite especial será dedicada à final LGBTQIA+, com homenagem a Preta Gil. Infelizmente, a lista, que contava com sete nomes, cresceu para oito com o recente falecimento de Gilsinho, que também será eternizado. Cada tributo terá cerca de 10 minutos, com apresentações de fotos e aplausos, para que a importância de cada um seja devidamente valorizada.
Adeus aos Protótipos: A Busca pela Autenticidade
Milton Cunha não esconde que o concurso havia passado por uma fase em que "perdeu a representatividade", com a participação de pessoas sem vínculo com as escolas de samba e a comunidade. Mas essa realidade está mudando! "Resgatou, resgatou com força. É de escola, passista, vários corpos, tipos, tudo pode. Eu acho que agora é bem representativo", celebra o diretor.
Os critérios de seleção agora vão muito além do padrão estético. A busca é por um conjunto de qualidades que definem a verdadeira essência do carnaval:
- Pertencimento e história com o mundo do samba.
- Carisma e "tranchan" que contagiam o público.
- Capacidade de sambar muito e de forma "explosiva" e "enlouquecida".
- Uma presença "grande" e "espalhafatosa", que é a cara do carnaval do Rio.
A Voz da Negritude e do Talento em Destaque
A equipe de direção artística é um time de craques, mantendo nomes como Wilson Neto, Bianca Monteiro, Alex Coutinho e Mayara Lima, e ganhando o reforço de Fábio Batista, diretor artístico da Mangueira. Milton Cunha faz questão de ressaltar a importância de Mayara Lima e Alex Coutinho, que representam "a voz da negritude, é o lugar de fala do talento". São artistas que "sabem fazer, eles falam de dentro", garantindo a autenticidade que o público tanto busca.
"O público quer verdade. O público quer saber que essas pessoas não desceram de uma nave espacial naquele palco. Elas são do coração, pertencentes à família do samba", finaliza Milton, reforçando que a emoção genuína será o grande diferencial, tornando o espetáculo significativo e verdadeiro.
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