Squel Jorgea ensina a bailar como porta-bandeira!

Squel Jorgea leva sua arte para as periferias do Rio de Janeiro
A renomada porta-bandeira Squel Jorgea, ícone do Carnaval carioca, vai compartilhar seus conhecimentos e experiência em uma série de oficinas de bailado gratuitas por diversas localidades do estado do Rio de Janeiro. O projeto, intitulado "Squel – Oficinas de Bailado de Porta-Bandeira", é uma iniciativa contemplada pelo programa Transpetro em Movimento e patrocinada pela Transpetro por meio da Lei Rouanet, e promete ser uma verdadeira imersão na arte e na história do Carnaval.
Uma imersão na dança e na cultura
Com mais de 30 anos de trajetória no mundo do samba, Squel Jorgea planeja levar sua expertise para dez diferentes regiões do estado, entre maio e agosto. As oficinas, que acontecerão em locais como Osvaldo Cruz, Japeri, Gamboa, Belford Roxo, Mesquita, Tijuca, Maricá, Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, oferecerão uma experiência completa e abrangente sobre a arte da porta-bandeira.
As participantes terão a oportunidade de aprender não apenas os passos e a técnica da dança, mas também a história e a importância cultural da figura da porta-bandeira no Carnaval. O conteúdo programático inclui:
- Aspectos teóricos: Origem e história do Carnaval, representatividade da porta-bandeira.
- Prática de dança em casal: Coreografia, sincronia e harmonia entre mestre-sala e porta-bandeira.
- Gestualidade e expressão corporal: Transmitir emoção e elegância através dos movimentos.
- Utilização de adereços e indumentária: Conhecimento sobre as fantasias, seu peso e manejo.
- Comportamento em quadra e na avenida: Postura, presença de palco e interação com o público.
Em cada encontro, Squel contará com a parceria do mestre-sala Vinicius Jesus, formando uma dupla de peso para guiar as participantes.
Inclusão e oportunidade
As oficinas são voltadas para mulheres a partir dos 14 anos, cis ou trans, pessoas com deficiência e moradoras de periferias e comunidades em situação de vulnerabilidade social. O único pré-requisito é ter alguma experiência prévia com dança. Cada localidade receberá duas turmas, uma pela manhã e outra à tarde, com 30 vagas em cada turma. As inscrições podem ser feitas através do link: https://forms.gle/fva1YY1fPFREwC4ZA
A evolução da profissão e a importância social
Squel Jorgea destaca a transformação que a profissão de porta-bandeira sofreu ao longo dos anos, principalmente em relação à profissionalização e à visibilidade. Ela enfatiza a importância do preparo físico, hoje essencial para suportar o peso das fantasias e a exigência da performance. A porta-bandeira ressalta ainda a preparação multidisciplinar que inclui personal trainer, nutricionista e médicos, garantindo a saúde e o bem-estar das artistas.
Para Squel, o papel da porta-bandeira vai além da estética. Ela representa a escola de samba e a comunidade, carregando consigo a história e a identidade da agremiação. É uma função de enorme responsabilidade social, que transcende o palco da avenida.
Patrocínio e impacto social
O presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, destaca a importância do patrocínio do projeto, que contribui para a preservação da história do Carnaval carioca e para a inclusão social. As oficinas proporcionam oportunidades para mulheres em situação de vulnerabilidade, oferecendo perspectivas de futuro, emprego e renda através da cultura.
Agenda das Oficinas:
- 24 de maio – Japeri (Academia da Saúde)
- 7 de junho – Mesquita (Casa da Juventude)
- 14 de junho – Tijuca (Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro)
- 21 de junho – Maricá (Casa de Cultura de Maricá)
- 28 de junho – Niterói (Quadra da Unidos de Cubango)
- 5 de julho – São Gonçalo (Clube da Terceira Idade – Amor e Fraternidade)
- 19 de julho – Belford Roxo (Instituto Cidadania Plena)
- 26 de julho – Gamboa (MUHCAB – Museu da História e da Cultura afro-brasileira)
- 2 de agosto – Itaboraí (CIEP Manilha)
- 9 de agosto – Madureira (Quadra da Portela)
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